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Foto: Reprodução |
As pedras nos rins são formações minerais sólidas que, ocupam a via de drenagem da urina, e também podem ser chamados de cálculos urinários ou litíase urinária.
Esta condição é formada quando a urina possui cálcio, oxalato e ácido úrico em excesso, que acabam contribuindo para a formação das pedras.
Os principais sintomas para a presença dos cálculos urinários são a dor lombar em cólica e a presença de infecção urinária, porém, de acordo com o médico urologista Marcos Tobias Machado, algumas situações podem não causar nenhum sintoma.
Além disso, há alguns fatores que contribuem para o surgimento do cálculo renal. “Homens entre 25 e 50 anos, pacientes que já tiveram pedras nos rins e pessoas que vivem em regiões quentes são mais suscetíveis a obter uma crise”, explica.
Normalmente são formados por um aumento na eliminação do cálcio na urina (e não do cálcio ingerido na dieta). A causa é por seguir uma dieta rica em sal e pobre em água, podendo ter um traço hereditário associado.
Cálculos de ácido úrico:
Formados através do metabolismo de proteínas em indivíduos com gota úrica (doença que acomete os rins e articulações devido ao aumento do ácido úrico no sangue).
Cálculos de fosfato de amônio magnesiano:
Conhecido como coraliformes, devido ao formato de coral, se forma a partir do metabolismo de bactérias produtoras da enzima uréase, responsável por gastrite, esofagite, duodenite, úlcera e câncer no estômago.
Para a prevenção é importante citar que depende diretamente da causa e exames mais específicos podem ser realizados em situações de suspeita de cálculos de outras origens.
Dicas:
* Crie hábitos simples durante o dia a dia como o aumento do consumo de água;
Caso seja necessária uma intervenção cirúrgica, a retirada das pedras é feita com procedimentos avançados, com destaque para a litotripsia extracorpórea, cirurgias endoscópicas (por dentro da bexiga ureteres e rins sem incisão) e pela cirurgia percutânea (que utiliza apenas um orifício de entrada na pele).
“A cirurgia laparoscópica, por exemplo, é realizada com até cinco pequenas incisões. Esse método permite um acesso mais amplo ao rim e, atualmente, substituiu a cirurgia aberta na maioria de suas indicações”, finaliza o médico.
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